sexta-feira, 3 de outubro de 2014

DIVERSIDADE ETNICO-CULTURAL

TEORIAS ANTROPOLÓGICAS

Josuel de Souza Ferreira[1]        




           Bem, as Teorias Antropológicas clássicas e contemporânea que constrói sua história a partir da segunda metade do século XIX. Como sabemos, a Antropologia é a ciência que estuda o homem, e sua cultura e suas relações sociais. Por tanto, se as Teorias convergiam e coincidiam, divergiam e se afastavam em algum ponto, sendo estas teorias desenvolvidas na Inglaterra, França, Estados Unidos e Alemanha, cabe a cada um de nós que estudamos a aprimorar os nossos conhecimentos sobre a antropologia nos seus mais diversos contextos. A antropologia, como ciência da modernidade, coloca seu aparato teórico construído no passado, com possibilidade de, no presente, explicar e compreendermos os movimentos provocados pela globalização: de um lado, os processos homogeneizantes da ordem social mundial e, de outro, contrariando tal tendência, a reivindicação das singularidades, apontando para a constituição da humanidade no contexto social a qual estamos inseridos. Contudo, essa tradição é hoje alvo de controvérsias, na medida em que os fatos decorrentes da intensa transformação da realidade parecem não estar contidos em seus princípios explicativos. Nesse campo de tensão, defende-se que ora a trajetória da antropologia tem sido a de avaliar as diferenças sociais, étnicas e outras com a finalidade de proporcionar alternativas de intervenção sobre a realidade social de modo a não negar as diferenças. Estudar as culturas humanas no tempo e no espaço, temos como exemplo: Etnografia, que é um ramo da ciência da cultura que descreve as sociedades humanas. Na antropologia, predomina-se a teoria do Evolucionismo Social. Sua principal característica é a sistematização do conhecimento das sociedades primitivas. Nascendo aqui o etnocentrismo como características evolucionistas, tendo como metodologia de estudo a etnografia que é o estudo de determinados grupos sociais passando por um julgamento de valor da cultura do outro. Com isso, vemos a importância de estudar e conhecer cada vez mais a Antropologia e essa grande diversidade cultural que temos no Brasil e no mundo.



[1] Graduando do curso de Licenciatura em Filosofia pela Universidade Cidade de São Paulo - UNICID (2014), e possui graduação em Licenciatura em Letras Português/Inglês duração plena pela FTC - Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana (2011), e Especialização em Administração Escolar, Supervisão e Orientação pela UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo da Vinci (2013), fiz também o curso do Magistério no Colégio Estadual Dom Pedro II - CEDP II. Sou professor de Língua Portuguesa, Inglesa das series do Ensino Fundamental I, II e do Ensino Médio, Redação e de Literatura da Língua Portuguesa. Tenho experiencia em Administração Escolar, Supervisão e Orientação Educacional.


REFERENCIAS

DURHAM, Eunice. Cultura e ideologia. Dados — Revista de Ciências Sociais. Rio de Janeiro,
v. 27, n. 1, p. 71-89, 1984.

FONSECA, Claudia. Educação sem-terra. Um estudo de antropologia aplicada a um projeto de educação popular para um grupo de trabalhadores sem-terra no interior de Minas Gerais. Tese (Doutorado) — Paris V, 1982, UFRGS, 1983.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, (1973) 1978.

GUSMÃO, Neusa Maria Mendes de (Org.). Antropologia e Educação: interfaces do ensino e
da pesquisa. Cadernos Cedes, Cedes/Unicamp, n. 43, ano XVIII. p. 8-25, dezembro de l997.
______. Linguagem, cultura e alteridade: imagens do outro. Cadernos de Pesquisa, n.107, p.
46-78, julho de 1999.



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